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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CESP


A CESP, maior empresa geradora de energia elétrica do Estado de São Paulo e uma das maiores do Brasil, tem um compromisso com o desenvolvimento de suas atividades conciliado com as questões ambientais e sociais. O objetivo primordial da empresa é o de gerar energia elétrica, cumprir contratos e satisfazer acionistas. Contudo, a CESP exercita a sustentabilidade ao longo de seus mais de 40 anos de atividades de forma pioneira.

Há mais de 30 anos, a companhia desenvolve projetos de recuperação das áreas afetadas pela operação das barragens e de remanejamento populacional desses entornos. Da mesma forma, com uma visão privilegiada do futuro, a companhia trata do reflorestamento das regiões onde atua como uma atividade sustentável do negócio, promovendo a sustentabilidade dos ecosistemas com uma diversidade de espécies da fauna local. Além disso, a Cesp promove diversas ações de reassentamento rural, urbano e de oleiros, educação ambiental, manejo de fauna e pesqueiros, além de criar e desenvolver unidades de conservação.

Em 2006, essas ações foram reforçadas com a criação do Comitê de Sustentabilidade, que é responsável por traçar planos e metas a partir de modelo econômico-financeiro já estabelecido. Esse grupo age de forma conjunta, mas possuem independência para fortalecer cada uma de suas ações nos setores - Plano Estratégico, Práticas de Governança Corporativa e Práticas Sócio-Ambientais.

Esse histórico permitiu à empresa ser listada no ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial – da Bovespa, um rigoroso indicador de excelência entre empresas brasileiras, como socialmente responsável, sustentável e rentável. A entrada nessa seleta lista garante que o
diferencial dos programas ambientais está na metodologia eficiente e na excelência do trabalho da CESP.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Desenvolvimento sustentável nas empresas: será possível?



A recente tragédia ambiental envolvendo derramamento de milhões de litros de óleo na costa sul dos EUA remete a uma longa e polêmica discussão sobre a dicotomia entre a economia hodierna e a sustentabilidade. Afinal, será possível o chamado desenvolvimento sustentável nas empresas de hoje?
Bom, o sistema capitalista, por si só, não é nada sustentável. Pelo contrário: para a manutenção e sobrevivência dos ciclos inerentes a esse processo contínuo do mercado, necessita-se de uma grande quantidade de recursos naturais, espaço físico para alocar pessoas e equipamentos, uso de combustíveis fósseis – e poluentes – para fornecer energia e garantir a locomoção da sociedade, e muitas outras atividades que requerem a exploração da natureza, cada vez mais abusiva pelo aumento da demanda global.
O derramamento de óleo pela BP não é um episódio isolado de desastres ambientais decorrentes de falhas ou acidentes de empresas. Há todo um histórico de corporações – principalmente na área de petróleo, construção civil e indústrias – que, devido às exigências que envolvem seus negócios, acabam extrapolando e danificando demasiadamente a natureza.
O fato é que as empresas sempre necessitarão usar recursos naturais e, dessa forma, contribuir – ainda que indiretamente – com a poluição e exploração de recursos do planeta. No entanto, acredito que podemos abordar essa realidade de forma diferente: adotar um posicionamento já é um grande passo para a mudança do comportamento das empresas em relação a preservação ambiental. E é isso o que muitas organizações estão fazendo hoje.
Em uma disciplina optativa na FFLCH que cursei no ano passado, chamado Relações Internacionais e Meio Ambiente, discuti sobre o tema desenvolvimento sustentável (sustentabilidade + desenvolvimento econômico) e a interface das empresas com a questão da preservação ecológica, do investimento na sociedade local e atuação de diversos players desse âmbito (governo, ONGs, conferências globais, etc).
A tendência é de que uma crescente quantidade de empresas adote e defenda a sustentabilidade. Isso traz não só uma consolidação positiva da reputação e da marca corporativa, mas delineia políticas mais incisivas de responsabilidade ambiental, reduz custos e promove vantagens competitivas perante os consumidores.
Mas falar é fácil: um discurso “florido” muitas vezes não está coerente com as práticas reais da empresa. Isso ocorre não só no ambiente corporativo, mas no cotidiano da própria sociedade. Às vezes, os hábitos e vícios de um estilo de vida já solidificado impedem o uso inteligente e racional de recursos pelas pessoas por, talvez, requerer um esforço extra ou significar a abdicação do conforto e praticidade.
O posicionamento que eu me referi antes entra aqui como uma solução para o possível desenvolvimento sustentável corporativo, pois é a junção entre o discurso e a prática. Dessa forma, um dos maiores desafios que as empresas devem enfrentar é a conciliação do que é dito com o o que é feito na verdade, a realidade.
Por Susana Byun

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Governo promete novos portos para fomentar economia no Amazonas



17 de novembro de 2010
Joyce Karoline - portalamazonia@redeamazonica.com.br


MANAUS – O governador do Amazonas, Omar Aziz apresentou, na manhã de hoje (17) a prévia do Plano de Desenvolvimento Sustentável e Integrado da Região Metropolitana de Manaus para o desenvolvimento e elaboração de políticas públicas em municípios do interior do Estado. Entre as propostas está a construção de portos em Manacapuru, Itacoatiara e Manaus, além da duplicação das rodovias AM-070 e AM-010.

“Manaus é o centro do sistema de articulação da Região Panamazônica. Precisaremos construir um ou dois portos, porque a economia do Amazonas depende do embarque e desembarque de mercadorias. O incidente do Porto Chibatão prejudicou de certa forma a logística econômica do nosso Estado e temos que resolver o mais rápido possível esta situação”, explicou Aziz. 

O Plano pretende diminuir as distâncias entre os municípios e a capital amazonense.  Ao todo, oito municípios compõem a região metropolitana: Careiro da Várzea, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Manaus, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva. A Região Metropolitana de Manaus foi instituída pela Lei Complementar número 52, de 30 de maio de 2007.

Segundo Aziz, a princípio o encontro desta quarta-feira é uma proposta para o ordenamento urbano para os próximos dez anos. “Essas obras não vão acontecer agora, pois são de longo prazo. Essa é uma meta a ser cumprida durante estes quatro anos de mandato. Quando eu fui eleito no dia seguinte me reuni com a atual presidente Dilma Rousseff, onde discutimos sobre o orçamento da União, que será utilizado nos projetos do Amazonas”, contou Omar Aziz. O governador viaja nesta quarta-feira para Brasília, onde se reunirá com parlamentares e na quinta-feira (18) com a presidente Dilma Rousseff para discutir investimentos para o Amazonas.

Manaus

O Governo também pretende elaborar propostas para melhorar o trânsito na cidade de Manaus, O anel viário foi uma das alternativas estabelecidas durante a reunião de hoje entre Omar, o secretário da Região Metropolitana (RMM), René Levy, o coordenador técnico do plano, o arquiteto e urbanista João Valente, do Consórcio Vetec/Valente,  prefeitos dos municípios que integram a RMM, presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE), Belarmino Lins e da Câmara Municipal, Luiz Alberto Carijó.

Segundo Aziz, a proposta de criação de anéis viários deve melhorar o trânsito em Manaus, com a inauguração de novas pistas para o tráfego de veículos pesados como caminhões, carretas e cegonhas. A proposta do Governo é interligar a Avenida das Torres ao Igarapé do Passarinho e a Avenida Noel Nutels até a estrada do Turismo. "Traçando estes anéis, todas as zonas da cidade ficarão com corredores com rotas alternativas", disse.

O Plano de Desenvolvimento Sustentável e Integrado da Região Metropolitana de Manaus será avaliado e discutido durante seminário, amanhã (18), no auditório Jorge Bonates, na rua Recife, a partir das 8h30, com a participação dos prefeitos, secretários e técnicos estaduais e municipais, assim como representantes de entidades de classe e sociedade civil organizada para discussão e posterior aprovação do Conselho da região Metropolitana. O processo de elaboração do Plano foi iniciado em novembro de 2009, a partir da realização de estudos na região.

Ponte sobre o rio Negro

Segundo Omar, a preocupação maior é por conta da inauguração da Ponte sobre o rio Negro. A construção deve ser inaugurada em 2011. As providências mais urgentes passam por adaptação no sistema viário metropolitano, que incluem Manaus, como núcleo da metrópole e os municípios integrantes da RMM. Um dos principais tópicos do plano é a criação de um anel viário contornando a região.

sábado, 13 de novembro de 2010

Sugestões para o desenvolvimento sustentável:


-  Reciclagem de diversos tipos de materiais: reciclagem de papel, alumínio, plástico, vidro, ferro, borracha, etc;
- Coleta seletiva de lixo;
- Tratamento de esgotos industriais e domésticos para que não sejam jogados em rios, lagos, córregos e mares;
- Descarte de baterias de celulares e outros equipamentos eletrônicos em locais especializados. Estas baterias nunca devem ser jogadas em lixo comum;
- Geração de energia através de fontes não poluentes como, por exemplo, eólica, 
solar e geotérmica.
- Substituição, em supermercados e lojas, das sacolas plásticas pelas feitas de papel;
- Uso racional (sem desperdício) de recursos da natureza como, por exemplo, a água;
- Diminuição na utilização de combustíveis fósseis (gasolina, diesel), substituindo-os por 
biocombustíveis;
- Utilização de técnicas agrícolas que não prejudiquem o solo;
- Substituição gradual dos meios de transportes individuais (carros particulares) por coletivos (metrô);
- Criação de sistemas urbanos (ciclovias) capazes de permitir a utilização de bicicletas como meio de transporte eficiente e seguro;
- Incentivo ao transporte solidário (um veículo circulando com várias pessoas);
- Combate ao 
desmatamento ilegal de matas e florestas;
- Combate à ocupação irregular em regiões de mananciais;
- Criação de áreas verdes nos grandes centros urbanos;
- Manutenção e preservação dos ecossistemas.
- Valorização da produção e consumo de alimentos orgânicos.
- Implantação, nos grandes centros urbanos, da técnica do 
telhado verde.



domingo, 7 de novembro de 2010

Ser reciclável não é garantia de sustentabilidade

Empresas e pessoas precisam se conscientizar ainda mais sobre a importância na hora de escolher produtos e materiais para os seus projetos



Atualmente, os mercados têm pressionado designers e arquitetos para criarem produtos e projetos inovadores e sustentáveis. E ser sustentável não é apenas usar produtos e materiais reciclados, mas pensar em toda a esfera global que vai desde a extração das matérias-primas, passa pela logística, produção industrial, chegando até o ciclo final do produto.
“Quando pensamos no ciclo de vida de um produto, temos que projetar uma solução que não seja o envio dele para aterros sanitários. As inovações surgem para minimizar os impactos ambientais, mas empresas e pessoas precisam se conscientizar ainda mais sobre a importância na hora de escolher produtos e materiais para os seus projetos.
Ou seja, não adianta comprar uma cadeira feita de material reciclado e que possa ser reciclada, se a destinação final dela não será a reciclagem e sim um aterro”, afirma Sophia Mendelsohn, certificada pelo LEED, Líder em Sustentabilidade e Responsável pelos Mercados Emergentes da Haworth.
Uma ferramenta internacionalmente utilizada pelo mercado para medir o tipo de impacto gerado por produtos, processos e serviços é o software LCA (Life-Cycle Assessment), que permite comparar níveis e usos de materiais. E este tipo de medição é importante por ser capaz de controlar a qualidade dos materiais e produtos e também a sustentabilidade.
“Outro ponto que chama atenção – e é preocupante – nos países emergentes é o uso de produtos químicos já considerados ilegais na Europa e EUA, que em países como o Brasil são abertamente utilizados”, conta Sophia Mendelsohn.
“Arquitetos e empresas de Real State possuem o poder de encorajar clientes a mudar, inovar na criação de produtos e projetos, e se tornarem referência na educação sustentável. Assim, se um cliente é encorajado a reutilizar materiais, fazer doações ou reciclar o que não é mais usado, estamos investindo em soluções corretas e dando um destino eficaz para os produtos antigos.”
Materiais alternativos:
A Haworth, maior fabricante de móveis corporativos do mundo, já utiliza na fabricação dos seus produtos materiais alternativos como bambu e palha de arroz. Um exemplo disso é a utilização da palha de arroz prensada – a casca representa 25% do peso de todo o arroz colhido - na fabricação das superfícies das estações de trabalho da linha AllWays da Haworth, concebida em sua fábrica na China.
“Além de ser livre de cromo hexavalente ou Clorofluorcarbonos, este é apenas um exemplo de como um produto pode ter design e ser sustentável ao mesmo tempo”, exemplifica a Líder em Sustentabilidade e Responsável pelos Mercados Emergentes da Haworth.
Fonte: Danielle Flöter